A Costa de Marfim está a passar um periodo muito critico da sua historia. Desde Dezembro ultimo ela está a viver com dois presidentes (L. Gbagbo e A. Ouattara), dois governos, dois exércitos e um país dividido em duas partes. A confusão é total. Nesta incerteza, as duas partes estão a armar-se na expectativa do pior.
Assim, nalguns bairros periféricos da capital, Abidjan, há choques frequentes entre as forças lealistas do presidente Gbagbo (FDS) e grupos de revoltosos ligados a Alassane Ouattara (conhecidos como o “Commando invisível”). Entre os bairros mais “quentes”, há Abobo e Anyama, onde muitas pessoas já fugiram as suas casas, refugiando-se em zonas mais seguras do interior. Também os nossos frades estudantes de teologia, que estavam em Anyama, foram obrigados a fugir e se encontram actualmente no Togo. No entanto, os confrontos continuam e já se fala de 200.000 pessoas que abandonaram estes bairros periféricos da capital.
Um nosso jovem confrade escreve: “Où va-t-on avec cette crise? Pour un fauteuil présidentiel était-il nécessaire d'en arriver là? La Côté d'Ivoire pleure…”
Nós também estamos a chorar com ele.
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