Henrique Rosa, antigo presidente interino da Guiné-Bissau.
AFP
O desempenho de Henrique Rosa durante os dois anos em que foi Presidente foi elogiado pela comunidade internacional, os seus parceiros mais próximos tendo-o definido como a "personalidade ideal para o período de transição", um período que findou com as eleições presidenciais de Julho de 2005, em que acabou por entregar a cadeira do poder a João Bernardo "Nino" Vieira.
Tendo desde então tomado o gosto pela política, Henrique Rosa, candidatou-se às presidenciais antecipadas subsequentes à morte do Presidente Nino Vieira em 2009, ficando em terceiro lugar; Henrique Rosa também foi candidato às presidenciais de Março 2012 cujos resultados, à primeira volta, ele rejeitou juntamente com outros três candidatos, entre os quais Kumba Ialá.
Ainda durante a campanha eleitoral de 2012, Henrique Rosa que dizia querer levar novamente "A disciplina e a moral" à sociedade guineense admitiu a possibilidade de criar um partido político, um projecto que não chegou a concretizar.
Sucedem-se agora as reacções à morte do antigo Presidente. O Chefe de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, considerou que a Guiné-Bissau "perdeu um homem lúcido e inteligente", o seu antecessor, Pedro Pires, declarou que a Guiné-Bissau precisa de "mais Henriques Rosas" e a nível interno, o Governo de Transição também reagiu com pesar, prometendo um funeral de Estado para o antigo Presidente de transição, conforme disse à RFI Fernando Vaz, porta-voz do Governo de Transição.
(Artigo tirado da RFI)
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