sábado, 15 de agosto de 2015

Haverá nunca paz para a Guiné-Bissau?



O triste cenário a que estamos habituados há muito tempo repetiu-se mais uma vez: o governo do Eng° Domingos Simões Pereira, depois de apenas um ano de governação, foi derrubado pelo Presidente da República sem motivo aparente. Porquê?

Os comunicados publicados de parte e outra falam de desonestidade, falta de transparência, corrupção, nepotismo, desacordos entre presidente e primeiro-ministro sobre a linha adotada pelo governo, etc. Acusações pesadas, inacreditáveis, tendo em conta que os dois são membros do mesmo partido, coabitaram juntos durante um ano inteiro sem grandes problemas.
É difícil para nós, gente simples do povo, entender porque é que os dois maiores representantes do povo, que militam no mesmo partido e gozam da simpatia e do apoio da comunidade internacional, não consigam entender-se.
Parece-me sabia a posição dos membros das Nações Unidas que, num comunicado publicado hoje depois duma reunião em que foi debatida também a situação na Guiné,
apelam “aos líderes para dialogarem e chegarem a um consenso para a resolução da crise que sirva os interesses do povo da Guiné-Bissau.

Sempre segundo o comunicado, o Conselho de Segurança da ONU pede a todas as partes para permanecerem "calmas" e apela às forças de segurança, sociedade civil e líderes políticos para "continuar a agir de forma pacífica em conformidade com a Constituição e o Estado de Direito".



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