A nossa diocese está neste momento reunida
para programar o novo ano pastoral. No dia de ontem (15 de setembro) foram
abordados os temas pastorais que irão marcar este ano: o Jubileu extraordinário da misericórdia, lançado
pelo papa Francisco (que vai iniciar a 8 de dezembro de 2015) e o Ano da reconciliação, promovido pelo
SCEAM (=Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar) que já está a correr, tendo sido lançado a 29 de junho. Houve também uma palestra sobre a
nova Encíclica do papa Francisco “Laudato
sii”, brilhantemente apresentada pelo p. João Martelli.
No dia de hoje (16 de
setembro), dois espertos, o sociólogo Miguel de Barros e o jurista José António
Mendes Pereira, ajudaram a assembleia a melhor perceber a atual situação sociopolítica
marcada pela instabilidade e a incerteza. A impressão geral dos participantes é
que o país está ainda numa fase de turbulência muito grande, da qual não se vê
a saída. As forças politicas e a sociedade civil em geral estão a pedir que seja
assinado um “pato de estabilidade politica” entre os vários actores implicados. A mediação da CEDEAO pode revelar-se fundamental nesta fase tão delicada da vida do pais. Mas
a Igreja catolica também tem o seu papel a desempenhar na tentativa de resolução da crise, quer
dialogando com as autoridades politicas quer sensibilizando as consciências.
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