Relatório redigido pelos jovens frades da nossa Província que participaram: Francesco, Gabriele, Andrea e Máximo
Caros irmãos, o Senhor lhes dê a paz!
Tendo voltado da reunião U10 em Taizé, queríamos contar brevemente como foi e trazer as saudações dos muitos frades que conhecemos.
Este é o lugar onde fomos hospedados juntos com mais de 2000 jovens (e
alguns adultos) que estavam lá esta semana para orar, compartilhando com eles a
oração, refeições (sóbrias) e um momento de reflexão bíblica pela manhã. Em
algumas ocasiões nós tivemos momentos de encontro com os monges. Foi muito
diferente de outras ocasiões do género, pelo fato que foi dado muito espaço aos relacionamentos. De tarde ouvimos alguns temas: um relatório do Ministro geral e um outro do fr. Cesare Vaiani
e finalmente um de fr. Alois, o atual prior.
Os momentos mais notáveis foram os doze grupos da tarde em que fomos divididos por um momento de confronto. O tema escolhido - o diálogo - foi uma chance para partilhar e aprender mais sobre as diferentes culturas e províncias de que se compõe a Ordem. Uma coisa realmente surpreendente é que, apesar da diversidade de língua e cultura descobrimos que temos muitos desafios e desejos em comum! No tempo livre e à noite houve momentos de partilha das nossas experiências de vida fraterna. Foi uma experiência linda e rica pelo menos em duas dimensões.
Antes de mais, do ponto de vista do encontro fraterno. Não fomos obrigados a grandes reuniões e longas exposições, pelo contrario, havia vários tempos de partilha e diálogo entre
nós. Estar em quase 200 frades de todo o mundo nos
confrontando entre nós foi em si mesmo uma experiência educativa e
enriquecedora. Fizemos a experiência da dimensão internacional da Ordem e do
Carisma que vai além das fronteiras locais e que está em diálogo sobre planos
diferentes e com diferentes soluções com as oportunidades e problemas dos nossos
dias.
A outra dimensao que enriqueceu esta reunião foi o lugar, Taizé. Longe de
ser uma casa de espiritualidade "íntima" ou em qualquer caso "nossa"
e lugar isolado nos permitiu compartilhar a vida e a oração entre nós e com as
pessoas em um ambiente envolvente, evitando que apenas se falasse teoricamente
de "diálogo" em vez de experimenta-lo no dia a dia. Além disso, a
frugalidade e simplicidade de habitação e alimentação, não estar em
"controle" da situação parecia a muitos uma boa oportunidade de viver
como frades e menores, em vez de como participantes de um congresso de estudo.
Assim, o "diálogo" mais que um tema foi uma experiência vivida, que
agora esperamos levar e compartilhar com nossas fraternidades. Um aspeto
interessante são algumas perceções ou escolhas que as províncias de mundo
estão empreendendo. A tendência à abertura, típica do nosso tempo, emergiu com força particular: abertura dos nossos lugares
e tempos (mas acima de tudo da nossa vida) para as pessoas que vivem perto de
nós e em diálogo com o território, para não esquecer a nossa dimensão de irmãos
e menores. Estimulado pelo estilo de oração que nós respiramos também surgiu o
desejo de rever a nossa maneira de viver a liturgia para poder
simplificar e cuidar, tentando superar a sensação de distância e estranheza que muitas pessoas percebem.
O aspeto linguístico merece uma consideração própria. Nós quatro não tivemos problemas, falando adequadamente pelo menos uma outra língua, mas em outros casos, os frades reunidos se viram fechados em pequenos grupos "nacionais". O desejo de favorecer o estudo das línguas pareceu evidente e a oportunidade de conhecimento mútuo. Para o final da semana nós tivemos uma reunião dividida para conferências com um definidor de referência. Em nosso encontro fr. Tonino Scabio nos convidou a refletir sobre aquilo que vamos levar para casa desta experiência e a formular algumas propostas concretas para a próxima reunião da COMPI em outubro. Foi uma ocasião bonita e enriquecedora, que esperamos possa ser estendida a vocês também!
O aspeto linguístico merece uma consideração própria. Nós quatro não tivemos problemas, falando adequadamente pelo menos uma outra língua, mas em outros casos, os frades reunidos se viram fechados em pequenos grupos "nacionais". O desejo de favorecer o estudo das línguas pareceu evidente e a oportunidade de conhecimento mútuo. Para o final da semana nós tivemos uma reunião dividida para conferências com um definidor de referência. Em nosso encontro fr. Tonino Scabio nos convidou a refletir sobre aquilo que vamos levar para casa desta experiência e a formular algumas propostas concretas para a próxima reunião da COMPI em outubro. Foi uma ocasião bonita e enriquecedora, que esperamos possa ser estendida a vocês também!
Tudo o bem no Senhor!
fr. Francisco Bogoni, fr. Maximo Capina, fr. Gabriele Dall'Acqua e fr. Andrea
Maset
NB: No site http://www.undertenofm.org/2019/ existem
muitas fotos, vídeos e relatórios, mas nós quisemos adicionar aqui a nossa voz.
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