terça-feira, 5 de abril de 2011

Francisco de Assis continua a fascinar!

Hoje vou apresentar um membro da minha comunidade. Chama-se fr. Máximo, é um frade muito calmo e doce, uma autêntica mãe para todos nós. A história da sua vocação permite-nos conhecer melhor a origem da missão franciscana na Guiné-Bissau.  

Tudo começou em 1955. O prefeito apostólico da Guiné fez um pedido à nossa Província franciscana (s. António de Pádua, Veneza), ao qual o nosso ministro respondeu enviando três franciscanos. Deviam cuidar dos leprosos que se encontravam abandonados em Cumura, pequena aldeia perto de Bissau. O lugar era tristemente famoso e pouco frequentado. Os nossos “heróis” aceitaram o desafio com franciscano entusiasmo. 
Fr. José, fr. Settimio e fr. Epifanio em Lisboa
Hoje Cumura é conhecida como a nossa missão mais importante, centro de irradiação do carisma franciscano.
 
É aqui que nasceu o nosso Máximo, debaixo da sombra dos franciscanos. Desde muito cedo ele começou a admirar o seu estilo de vida simples, o trato familiar com as pessoas, a alegria contagiosa, a compaixão para com os pobres e os doentes. Pouco a pouco ele amadureceu a sua vocação. Um momento marcante da sua vida foi quando a missão recebeu 5.000 refugiados, durante o conflito político-militar de 1998/99. Os frades colocaram-se imediatamente ao serviço das pessoas oferecendo com generosidade o pouco que tinham e dando assistência em géneros, água e muito mais. Este testemunho de amor evangélico conquistou o nosso jovem que começou a pensar seriamente na eventualidade de tornar-se franciscano.

Refugiados em Cumura (1998/99)
Hoje o nosso irmão está no 2° ano de filosofia, feliz de ter escolhido Francisco de Assis como seu mestre e modelo de vida.   

Fr. Máximo

Nenhum comentário:

Postar um comentário