No passado 27 de Outubro a minha fraternidade de Nhoma e as irmãs
franciscanas quiseram celebrar e agradecer ao Senhor pelos meus 25 anos de sacerdócio.
Foi uma festa simples, familiar. Na s. Missa eu reconheci
que existe uma grande desproporção entre a grandeza do dom recebido e as limitações
da minha pessoa. Pelo que eu procuro viver a atitude de Maria que respondeu ao
anjo: “Eis-me. Sou um simples instrumento nas tuas mãos. Faz de mim o que
quiseres.” Nestes 25 anos experimentei a beleza e as delusões da pastoral
paroquial, o desafio do primeiro anúncio aos “pagãos”, as emoções do sacramento
da confissão, a responsabilidade de preparar casais para o casamento (e de
constatar que pelo menos dois já estão separados…). Procuro cada dia imitar o
meu mestre, Jesus, o único verdadeiro pastor, que viveu uma vida de total entrega,
até entregar-nos o seu próprio corpo e sangue.
Também a minha aldeia, no dia 12 de Julho, aquando da minha
estadia na Italia, quiseram - antecipadamente - fazer festa comigo. Pela ocasião,
a comunidade paroquial quis oferecer-me um livro feito de madeira, com algumas
gravuras muito bonitas. Fiquei emocionado e surpreendido. Senti-me muito amado.
Mas sobretudo senti o apoio e a simpatia de muitíssimas pessoas que rezam por
mim. As suas orações me ajudam a ir para frente com coragem e fidelidade.
Festa na minha aldeia (12 de Julho) |
Com os meus irmaos e irmas |
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