Nhoma, um punhado de casas perto duma curva, umas vinte famílias
cristãs num ambiente muito
tradicional de etnia “balanta”. Eis, em poucas palavras, a minha nova missão. Cheguei
aqui no dia 17 de Setembro deste ano, depois de ter buscado o meu confrade, fr.
Eugenio Sirch, no aeroporto (estava a regressar das suas ferias na Itália).
Como já
mencionado num outro artigo, somos oito membros, dos quais três frades (Eugénio,
Raxido e eu) e cinco são jovens candidatos à vida franciscana (“postulantes”). O
fr. Raxido ocupa-se dos postulantes e da horta, o fr. Eugénio da escola da missão
e eu da paróquia.
Falando
desta última, é muito estendida como território e ainda muito nova, tendo sido
fundada em 1981 (pelo fr. Eugénio). Os batizados são cerca de 500, entre os
quais muitas crianças. Atualmente a comunidade franciscana assiste cinco
comunidades: Nhoma, Nhacra, Dugal, Cumeré
e Quidé. Esta última não tem ainda batizados (o primeiro anuncio começou em
2007). No entanto, é a comunidade mais prometedora, onde há mais participação e
dedicação. É uma pequena ilha cristã num território dominado pela religião tradicional.
Houve várias tentativas (por parte dos muçulmanos e das seitas) de “desviar” a
comunidade do caminho cristão, mas ninguém conseguiu até agora. É uma
comunidade muito unida e solidária.
Com alguns representantes da comunidade de Quide |
A escola primaria, construida pelos franciscanos de Nhoma |