quinta-feira, 20 de julho de 2017

Fr. Silvano de Cao e fr. Ernesto Bicego celebram 50 anos de vida missionária

Fr. Mario Favretto (ministro provincial), fr. Ernesto, fr. Silvano e 
fr. Victor (custodio)








Foi no longínquo 28 de junho de 1967 que os nossos dois frades chegaram à Guiné, em plena guerra de libertação.
Fr. Silvano com o seu irmão e as suas irmãs 


Foto de grupo no fim da celebração eucarística com alguns antigos
missionarios na Guiné: fr. Giulio Baratto, fr. Ciro Centis, 
fr. Eugenio Sirch, fr. Fortunato de Pellegrin e p. Sergio 
Marcazzani (diocesano)
Os primeiros anos, como se sabe, são sempre difíceis. Os nossos dois confrades, novos e cheios de entusiasmo, não tinham medo dos desafios que deviam enfrentar: uma guerra civil em curso, uma carpintaria e uma oficina mecânica a abrir (na missão de Cumura), a visita e a evangelização nas tabancas onde a gente estava ainda muito agarrada às práticas da religião tradicional. Eles merecem de verdade o titulo de "antigos combatentes", não só porque fizeram a luta de libertação, mas também porque tiveram de sofrer todas as canseiras e sofrimentos típicos da vida missionaria num país pobre como a Guiné.

Nas diferentes missões onde passaram (Cumura, Quinhamel, Blom, Nhoma) deram testemunho de pobreza franciscana, de amor aos pobres, de ardor apostólico. 
Ao longo dos anos tiveram de construir capelas, escolas, dispensários; preparam muita gente ao exercício duma profissão (carpintaria, oficina mecânica). Ainda hoje o fr. Ernesto está a construir uma nova escola (de ensino secundário) na missão de Blom. O testemunho de vida que deram, o bem que fizeram não pode ser calculado.
P. Eugenio Sirch, um outro antigo combatente,com duas senhoras 
guineenses

Neste momento o fr. Silvano está na Itália onde está a seguir tratamento médico, mas o seu coração está virado para África, onde ele espera voltar o mais cedo possível. E’ isso que acontece com os verdadeiros missionários, que ficam “perdidos” quando regressam à sua própria terra de origem.