No dia 6 de Janeiro último, as nossas irmãs Franciscanas de Cristo Rei celebraram 25 anos de presença na Guiné-Bissau. O aniversário foi celebrado com franciscana sobriedade em Bedanda, pequena aldeia no sul da Guiné, na região de Tombali. Porque Bedanda? Simplesmente porque foi lá que tudo começou. Mas vamos com ordem.
O convite a ir para Guiné veio do nosso infatigável D. Settimio A. Ferrazzetta, que estava a procura de um grupo de irmãs para cuidar das populações do sul, abandonadas a si mesmas e sem assistência medica e espiritual (a missão mais ao sul era Catió, assistida pelos missionários do PIME).
Mas o bispo tinha medo. As condições daquela região eram verdadeiramente difíceis: estradas impraticáveis, falta de água durante o tempo seco, influencia muito forte da religião tradicional e ausência quase total de cristãos, etc. Depois de ter mostrado à Madre Superiora a missão, D. Settimio lançou-lhe um desafio: “Irmã, ficar aqui vai ser muito duro para as suas irmãs! Os problemas são enormes. A diocese é pobre e não vai poder ajudar muito. Aceitam?” A Madre, depois de ter consultado as suas irmãs e vendo a determinação delas, decidiu aceitar o desafio.
D. Settimio com a Madre Geral (à sua esquerda) e as primeiras sete irmas (no fundo, o fr. Fortunato de Pellegrin, OFM) |
Depois de 25 anos vividos na fidelidade e no heroismo, elas ainda estão lá, bem presentes e conhecidas por todos. A gente faz quilómetros para ir curar-se no seu dispensário (o melhor da região) ou para pedir água; o jardim também é muito estimado; a comunidade cristã já cresceu e foram celebrados os primeiros baptismos e casamentos. No entanto, uma nova comunidade das irmãs foi aberta em Bissau, no bairro de Brá (1989).
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