terça-feira, 5 de setembro de 2017

Franciscanos em retiro anual


A ir. Silvia introduz o "Dia franciscano"

Respeitando uma tradição consolidada, a família franciscana da Guiné realizou mais um retiro de 27 de Agosto a 2 de Setembro no centro de espiritualidade de N’Dame. Pela primeira vez o retiro era aberto também aos outros institutos religiosos presentes na Guiné-Bissau, uma novidade que fez com que havia bem 52 participantes! O tema do retiro era A evangelização franciscana na Guiné-Bissau. O pregador foi o fr. Victor Quematcha, nosso custódio. Segundo os testemunhos recolhidos, a gente gostou muito do tema, quer pela sua atualidade quer pela apresentação brilhante e bastante provocadora. 

O fr. Victor apresenta o tema
A procissão ofertorial (JUFRA de Antula)
 No dia sábado pois houve, em Brá, o “Dia franciscano” que reúne anualmente todos os franciscanos da Guiné, incluindo OFS e JUFRA. O memo fr. Victor apresentou um resumo do seu tema, focando alguns acontecimentos recentes que ocorreram nas nossas missões: Cumura, Quinhamel, Bedanda e Nhoma. Ele ressaltou o fato que estes acontecimentos nos obrigam a refletir sobre a nossa maneira de evangelizar, que não é sempre pura e transparente. De facto, às vezes o missionário/a missionária faz promessas e oferece apoios materiais, sem passar pela fraternidade, agendo de forma individual. O que gera ao longo do tempo expetativas falsas e atitudes farisaicas por parte dos assistidos, que vão à igreja e se aproximam dos sacramentos só para agradar ao padre ou à freira.



Momento de recreio com peça apresentada pela JUFRA

Ao meio-dia todos os participantes se uniram na igreja de Brá para a celebração eucarística, que foi magnificamente animada pela coral da JUFRA de Brá, enquanto o grupo JUFRA de Antula fez a procissão ofertorial. Na parte da tarde, o fr. Viriato (franciscano de Bra) coordenou um momento de recreio, onde intervieram a JUFRA e algumas irmãs que apresentaram algumas peças ligadas ao tema do retiro. Os participantes foram cerca de 120. Uma última palavra vai aos irmãos e irmãs que se ocuparam da cozinha, que foi ótima e abundante.  


O local escolhido (Brá) parece ter favorecido a participação, que foi muito superior à dos anos passados. 





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