Fr. Arlindo Có é natural de Bijimita (região de Biombo), enquanto fr. Lucas Djata é natural de Suzana. O fr. Arlindo já acabou os seus estudos (falta-lhe apenas apresentar o trabalho de memória) e foi destinado à fraternidade de Caboxanque. Por seu lado, o fr. Lucas está ainda a estudar e vive atualmente na fraternidade de Brá.
Sou frade franciscano, missionário na Guiné-Bissau desde 1993. Com este blogue quero informar sobre a vida nas nossas missões franciscanas espalhadas em África, em particular na Guiné-Bissau.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Jovens frades comprometem-se para sempre
No sábado passado, 25 de novembro, dois jovens frades guineenses, fr. Arlindo Có e fr. Lucas Alberto Djata, se comprometeram para sempre com a profissão solene na Ordem dos Frades Menores. A cerimónia, presidida pelo Bispo de Bissau, D. José Camnate na Bissign, contou com a presença de muitíssimos fiéis vindos de todos os cantos da Guiné.
Fr. Arlindo Có é natural de Bijimita (região de Biombo), enquanto fr. Lucas Djata é natural de Suzana. O fr. Arlindo já acabou os seus estudos (falta-lhe apenas apresentar o trabalho de memória) e foi destinado à fraternidade de Caboxanque. Por seu lado, o fr. Lucas está ainda a estudar e vive atualmente na fraternidade de Brá.
Fr. Arlindo Có é natural de Bijimita (região de Biombo), enquanto fr. Lucas Djata é natural de Suzana. O fr. Arlindo já acabou os seus estudos (falta-lhe apenas apresentar o trabalho de memória) e foi destinado à fraternidade de Caboxanque. Por seu lado, o fr. Lucas está ainda a estudar e vive atualmente na fraternidade de Brá.
terça-feira, 14 de novembro de 2017
No lugar do ministro
Estou no Ledger Plaza Hotel em representação da cúria diocesana de Bissau na entrega dos diplomas aos finalistas da universidade lusófona. Eu pensava ficar no meio da gente, um pouco escondido, mas convidaram-me para a mesa de honra. E não no extremo, mas no meio: no lugar do ministro! Nunca teria imaginado de chegar tão alto! Felizmente que Jesus, no Evangelho de hoje, nos lembra que somos apenas "simples servidores" (Lc 17,10).
terça-feira, 7 de novembro de 2017
A missão de Blom
Depois de cinco anos em Nhoma, fui transferido para a missão
de Blom, na região de Biombo. Não foi fácil aceitar, mas enfim aqui estou, desde o dia 20 de outubro de 2017. Vamos dizer alguma coisa sobre a minha nova missão.
Blom é uma missão
franciscana fundada pelo fr. Gentile Baú no início dos anos 70. Para dizer a
verdade, ele já tinha começado a visitar esta zona em 1957, estabelecendo a sua
morada em Dorse. Daí ele tinha começado a organizar a evangelização nas tabancas (=aldeias) e a seguir as escolas
do Estado, que naquela altura eram confiadas aos missionários (escolas “rudimentares”).
Só em agosto de 1972 ele passou a residir estavelmente em Blom, numa palhota
muito pobre. Morava sozinho, mas quase todas as semanas ia a Cumura para
visitar os confrades (e para buscar géneros alimentícios).
A comunidade de Blom é constituída por três frades:
fr. Renato, guardião, fr. Boaventura, ecónomo e administrador
paroquial (=pároco), fr. Ernesto,
diretor da escola. Para além dos frades, há também uma comunidade de irmãs da congregação
das Pequenas Filhas de S. José. São todas quenianas: Margareth, Elisabeth, Catherine
e Lídia. Esta última acaba de chegar. Três raparigas guineenses, aspirantes à
vida religiosa, completam a comunidade: Linda, Rosa e Maísa.
Domingo 22 de outubro: apresentaçao oficial dos novos missionarios: ir. Lidia e fr. Renato |
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
Irmãs franciscanas regressam a Bedanda
Depois de um ano e meio de ausência,
as Irmãs Franciscanas de Cristo Rei decidiram regressar a Bedanda. Aconteceu no
dia 24 de Setembro e o seu regresso contou com a presença do bispo, D. Pedro
Carlos Zilli, que assim quis manifestar toda a satisfação e o apoio da diocese
pela decisão corajosa das irmãs. Pelo momento só duas estão là: a ir. Maria Pia
Garbui e a ir. Judite Mancebo. Também está là uma noviça a fazer o seu ano de
experiencia pastoral. A comunidade local manifestou o seu contentamento com uma
festa em que houve muita musica, danças e com uma s. Missa de agradecimento a
Deus presidida pelo Senhor Bispo.
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Cinco postulantes entram em Nhoma
Como todos
os anos, o novo grupo de jovens entrou no dia 18. A novidade deste ano é a
presença de dois postulantes senegaleses: Jean Malick Sarr e Georges
Sarr. Os outros três são guineenses: Sadam, Jorge e Medassi.
A sua
entrada aconteceu durante a oração das vésperas, tendo sido presenciada pelo
nosso Custodio, fr.Victor L. Quematcha e outros frades, entre os quais o
animador provincial da Evangelização Missionaria, fr. Massimo Tedoldi.
Os dois
senegaleses, apesar de ter chegado ainda no mês de agosto para a aprendizagem
da língua, ainda não dominam nem o português nem o crioulo. Mas estão com boa vontade e já deram sinais de que sabem aprender rápido.
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Peregrinação a pé a Madonna della Corona
Fiz uma peregrinação a um santuário mariano, juntamente com um grupo de pessoas da minha aldeia (Monte di Malo) e arredores. Éramos vinte ao todo. Foi de 18 a 20 de agosto deste ano. Maravilhoso! Fantástico! Inesquecível!
Quero ser claro: a gente andou a pé durante três dias, cobrindo uma distancia de cerca de 90 quilómetros. Mas não é tanto sobre isso que eu quero falar. Quanto sobre a experiência de andarmos juntos como grupo, como - espero que me entendam - igreja. Sim, eu fiz a experiência de caminhar com pessoas ordinárias, comuns, mas também com uma espiritualidade profunda, que me enriqueceram, mais, que me ajudaram a entender que Jesus está vivo, está no meio de nós. Naqueles três dias eu tive a impressão de que um outro estava no meio de nós: era uma presença discreta, invisível, mas real, palpável: Jesus! Eu tive a impressão de que Jesus andava connosco.
Obrigado a todos vós que me permitiram de viver esta experiência fantástica e até à próxima peregrinação. Daqui a dois anos.
Quero ser claro: a gente andou a pé durante três dias, cobrindo uma distancia de cerca de 90 quilómetros. Mas não é tanto sobre isso que eu quero falar. Quanto sobre a experiência de andarmos juntos como grupo, como - espero que me entendam - igreja. Sim, eu fiz a experiência de caminhar com pessoas ordinárias, comuns, mas também com uma espiritualidade profunda, que me enriqueceram, mais, que me ajudaram a entender que Jesus está vivo, está no meio de nós. Naqueles três dias eu tive a impressão de que um outro estava no meio de nós: era uma presença discreta, invisível, mas real, palpável: Jesus! Eu tive a impressão de que Jesus andava connosco.
Obrigado a todos vós que me permitiram de viver esta experiência fantástica e até à próxima peregrinação. Daqui a dois anos.
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Franciscanos em retiro anual
A ir. Silvia introduz o "Dia franciscano" |
Respeitando uma tradição consolidada, a família franciscana da Guiné realizou mais um retiro de
27 de Agosto a 2 de Setembro no centro de espiritualidade de N’Dame. Pela
primeira vez o retiro era aberto também aos outros institutos religiosos presentes
na Guiné-Bissau, uma novidade que fez com que havia bem 52 participantes! O
tema do retiro era A evangelização
franciscana na Guiné-Bissau. O pregador foi o fr. Victor Quematcha, nosso custódio.
Segundo os testemunhos recolhidos, a gente gostou muito do tema, quer pela sua
atualidade quer pela apresentação brilhante e bastante provocadora.
O fr. Victor apresenta o tema |
A procissão ofertorial (JUFRA de Antula) |
Momento de recreio com peça apresentada pela JUFRA |
Ao meio-dia todos os participantes se uniram
na igreja de Brá para a celebração eucarística, que foi magnificamente animada pela
coral da JUFRA de Brá, enquanto o grupo JUFRA de Antula fez a procissão
ofertorial. Na parte da tarde, o fr. Viriato (franciscano de Bra) coordenou um momento de recreio, onde intervieram a JUFRA e algumas irmãs que apresentaram algumas peças ligadas ao tema do retiro. Os participantes foram cerca de
120. Uma última palavra vai aos irmãos e irmãs que se ocuparam da cozinha, que
foi ótima e abundante.
O local escolhido (Brá) parece ter favorecido a participação, que foi muito superior à dos anos passados.
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